
Ex-integrantes de um grupo de trabalho convocado pela CBF para montar um plano para o futebol feminino criticam a atual gestão da entidade e cobram mudanças. Com exclusividade pelo UOL, o grupo alerta que as recomendações feitas pelas especialistas que trabalharam a pedido da CBF foram ignoradas e aponta que a entidade está mantendo administradores e técnicos que fracassaram em seus resultados.
O protesto foi elaborado pelas ex-atletas da seleção Juliana Cabral, Marcia Taffarel e Leda Maria, e pela pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Silvana Goellner, que também fez parte da iniciativa da CBF. O levantamento de dados também contou com a jornalista Lu Castro, que fez parte do grupo de trabalho da entidade máxima do futebol nacional.
A decisão do grupo de atacar a atual gestão da CBF ocorre depois de a seleção cair nas oitavas de final na Copa do Mundo, na França. "2019 já se tornou um marco para o futebol de mulheres. A visibilidade conquistada pela modalidade, seleção e jogadoras em função da Copa do Mundo da França e sua inédita transmissão por um canal aberto brasileiro mostraram que o futebol feminino tem público, audiência e mercado", declararam. Mas as ex-integrantes de iniciativas propostas pela entidade do futebol lamentaram a situação do Brasil.
A pífia participação de nossa seleção no Mundial e o silêncio da CBF sobre as necessárias alterações no comando administrativo e técnico do futebol feminino são reveladores do quanto as mulheres ainda são pauta secundária na agenda política da instituição"
Para elas, porém, não se pode falar de falta de tempo. "Marco Aurélio Cunha e a comissão técnica capitaneada por Vadão não chegaram ontem à instituição", lembraram. "Vadão passou a comandar a seleção feminina em abril de 2014 e Marco Aurélio Cunha, após renunciar ao cargo de vereador de São Paulo, assumiu como coordenador das seleções femininas em maio de 2015", indicaram. "Ambos integraram o Grupo de Trabalho sobre Futebol feminino, estruturado pela CBF em 2016 para subsidiar o seu Comitê de Reformas. Este grupo debateu vários temas relacionados ao desenvolvimento da modalidade elaborando um documento com onze recomendações, todas elas aprovadas pelo Comitê de Reformas e grande
mais informações: https://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2019/07/17/ex-atletas-dizem-que-cbf-ignorou-estudos-e-cobram-demissao-de-vadao.htm
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