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Dirigente da CBF não teme pelo Brasileiro após saída da Caixa; empresa busca opções

Romeu Castro: "Compromisso com esporte feminino que não há como ser desfeito". Sports Promotion diz que clientes estão interessados em ouvir propostas de patrocínio, mas ainda não há nada concreto

Por Cíntia Barlem, blog Dona do Campinho, Rio de Janeiro
 
Santos é o atual campeão brasileiro (Foto: Agência Estado)Santos é o atual campeão brasileiro (Foto: Agência Estado)Santos é o atual campeão brasileiro (Foto: Agência Estado)
Única patrocinadora do Brasileiro feminino por cinco anos, a Caixa Econômica Federal iniciou 2018 já com a posição de que não mais estaria presente com o apoio financeiro. Com a saída do parceiro, a CBF acabou assumindo todas as despesas da disputa. Entre os custos, estão passagens aéreas, hotel e alimentação, algo que era fornecido anteriormente com a quantia paga pelo banco (R$ 10 milhões) e administrada pela Sports Promotion, empresa designada pela Confederação Brasileira de Futebol a organizar o torneio. Romeu Castro, supervisor de competições de futebol feminino da CBF, diz que, apesar da perda da Caixa, há que se ver como conquista o apoio mantido pela entidade que controla o futebol nacional.
- Desde o começo da competição, desde seletiva já havia a noticia da Caixa que, por questão de direcionamento, ela tinha resolvido sair do futebol feminino. A CBF assumiu todas as despesas. Uma grande conquista para nós foi que a CBF manteve todo o apoio sem esse patrocínio. Tudo que foi divulgado ano passado foi mantido – disse Romeu Castro ao blog Dona do Campinho.
Com a perda do patrocínio, a Sports Promotion está novamente no mercado para a busca de novos parceiros. Alfredo Carvalho, diretor comercial da empresa, coloca que as propostas estão na rua até mesmo com modelos de divisão de cotas e não só um patrocinador único. Ele comenta que há clientes interessados em ouvir, mas nada concreto ainda.
- Nós estamos no mercado buscando captar novos patrocinadores, estamos oferecendo ao mercado várias opções. Nesse momento não temos posição. As propostas estão na rua. Os clientes estão interessados em ouvir propostas, mas sem nada concreto – afirmou Alfredo Carvalho ao blog.
Romeu Castro ressalta que, mesmo que a organizadora da competição não assegure logo um novo patrocínio, o apoio ao futebol feminino por parte da CBF está garantido até mesmo pelo começo do licenciamento dos clubes em conformidade com a norma da Conmebol. O dirigente diz que o objetivo é garantir competições sustentáveis que não durem somente um ano. O próximo passo é ter um torneio de base feminino no país.
- O que eu ouvi sempre da diretoria que o apoio ao futebol feminino é algo que não tem volta, o licenciamento dos clubes. Um compromisso com o esporte feminino que não há como ser desfeito. Há inúmeras federações que estão promovendo competições regionais - 26 das 27. Apenas Mato Grosso ficou fora, mas terá esse ano. Não vejo risco para as competições femininas no Brasil. O que queremos é mais patrocinadores para ampliar as competições. Queremos uma competição de base no Brasil. Queremos competições sustentáveis e não que durem um ano. O Brasileiro feminino é hoje uma bela vitrine - afirmou Romeu Castro.
 (Foto: infoesporte) (Foto: infoesporte)
(Foto: infoesporte)

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